fala mundo

terça-feira, 5 de julho de 2011

Núcleo de Estudos do Pensamento Miltoniano - NEPEM

O Nepem - é um núcleo do Campus Universitário Zumbi dos Palmares - CAMUZP - da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL. Criado e Coordenado pelo Prof. MSc. Reinaldo Sousa o núcleo tem por objetivo discutir e difundir o pensamento do Professor e Geógrafo Milton Santos. O Núcleo reúne Professores e Alunos do Campus Zumbi dos Palmares, localizado na cidade de União dos Palmares - AL.


http://nepemuneal.blogspot.com/

sábado, 25 de junho de 2011

J. Gottmann - Bibliografia completa

Luca Muscara

The complete bibliography of Jean Gottmann

Bibliographie complete de Jean Gottmann


http://cybergeo.revues.org/1849#tocto1n50

http://cybergeo.revues.org

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bibliotecas virtuais latino-americanas

UNILA

http://www.unila.edu.br/


Rede de Bibliotecas Virtuais de Ciências Sociais da América Latina e do Caribe. Rede CLACSO
Textos Completos de América Latina e Caribe
www.biblioteca.clacso.edu.ar/


Plataforma Democrática
A Biblioteca dispõe de um acervo documental especializado em temas envolvendo a Democracia na América Latina. Nesta sessão, você poderá ter acesso livre a uma coleção de 10 mil títulos, que podem ser encontrados pesquisando por autor ou por palabras chaves no título de cada trabalho.
www.plataformademocratica.org/


Scielo - Scientific Electronic Library Online
Biblioteca Científica Eletrônica em Linha
Publicações Periódicas de Ciências Sociais – Textos completos (Multidisciplinário), Revistas eletrônicas com textos completos da América Latina, Caribe e Espanha
www.scielo.org/php/index.php


Rede de Revistas Científicas da América Latina e do Caribe, España e Portugal
Sistema de Información Científica Redalyc
Universidad Autónoma del Estado de México

redalyc.uaemex.mx/

UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

As palavras do ex-presidente Lula na aula inagural da UNILA, contam uma parte importante da história de integração da América Latina e contextualizam a importância dessa universidade para o continente, no contexto atual:

Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=2QJM_r_C0eY

Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=5F32JvPSzLg

Parte 3 - http://www.youtube.com/watch?v=y5p6lNl8PqU


A UNILA oferece um Curso de Graduação em Geografia Humana, voltado para a formulação de políticas públicas de desenvolvimento social e econômico nos países latino-americanos:

Modalidade: Bacharelado

Linha: Território e Sociedade na América Latina

Turno: Noturno

Vagas: 50


O curso de GEOGRAFIA HUMANA - Território e Sociedade na América Latina tem por objetivo desenvolver a capacidade de analisar criticamente a relação território-sociedade e contribuir de forma criativa e inovadora para a formulação de políticas públicas promotoras do desenvolvimento social e econômico no contexto das formações socioespaciais latino-americanas. Os instrumentos teóricos e metodológicos da geografia, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, permitirão aos egressos refletir sobre os usos do território na América Latina e atuar nas áreas do planejamento territorial, urbano e regional.


http://www.unila.edu.br/?q=node/366




sábado, 18 de junho de 2011

Milton Santos - dados sobre vida e obra

Este blog traz muitos dados sobre a vida e obra do Prof. Milton Santos.

http://elfikurten.blogspot.com/2011/04/milton-santos-o-aspecto-humano-da.html

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Entrevista Eduardo Galeano

Programa Sangue Latino, do Canal Brasil, gravado em 2009.
O jornalista e escrito uruguaio, Eduardo Galeano, autor de As Veias Abertas da América Latina fala sobre a cidade de Montevidéu, onde vive e também sobre a morte de seu cachorro.
Direção de Felipe Nepumuceno.


http://www.youtube.com/watch?v=w8rOUoc_xKc

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lançamento Boletim Campineiro de Geografia

Olá,

É com satisfação que anunciamos o lançamento do primeiro número do Boletim Campineiro de Geografia, publicação científica da AGB-Campinas, disponível (online) em: http://agbcampinas.com.br/bcg/

Convidamos todos à leitura dos textos desta edição inaugural, além de verificar no site o foco e escopo do periódico (
http://bit.ly/bcg-escopo) e conhecer nosso conselho científico (http://bit.ly/bcg-equipe), composto por mais de 50 docentes de diferentes instituições do Brasil e do exterior de reconhecida contribuição em suas respectivas áreas de atuação.

O sumário deste primeiro número segue abaixo:

divulgacao-v1-n1-2011.jpg

EDITORIAL


ARTIGOS

Grandes projetos urbanos e planejamento territorial
Rosa Moura

O Plano Diretor e a regionalização como ferramenta do planejamento de Campinas: uma análise da região do Jardim Campo Belo
Ana Paula Mestre, Helena Rizzatti Fonseca

Da Distância da Educação à Educação a Distância: ensaio crítico sobre uma nova geografia do ensino
Luis Guilherme Almeida Bandeira Menezes

Os Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros e a atual indústria paulista
Lucas Ferreira Rosa Penha

O Grupo Cultural AfroReggae e a promoção da cidadania através da cultura
Márcio Tadeu da Silva, Amanda Rebello Anastácio

TRADUÇÕES

Élisée Reclus: Por que somos Anarquistas?
Rui Ribeiro de Campos


Textos completos em: http://agbcampinas.com.br/bcg/index.php/boletim-campineiro/issue/view/1


Atenciosamente,

--
André Pasti

Equipe editorial
BCG - Boletim Campineiro de Geografia
http://agbcampinas.com.br/bcg

Site LASTRO - Ana Clara Torres Ribeiro

Página do LASTRO, Laboratório coordenado pela Profa. Ana Clara Torres Ribeiro

Há um material muito interessante:


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Simpósio de Geografia do Conhecimento e da Inovação - SIGCI

O Grupo de Pesquisa em Inovação Tecnologia e Território - GRITT - UFPE, informa que nos dias 16 a 17 de junho de 2011 estará sendo realizado o Simpósio de Geografia do Conhecimento e da Inovação - SIGCI.
O evento será realizado na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife e estará recebendo trabalhos até o dia 30/04/2011.
Confira os eixos temáticos e a programação do evento no site: http://www.sigci-gritt.com.br

I Simpósio Internacional Geopolítica e Diplomacia

Segue abaixo link para o evento (Departamento de Geografia - FFLCH/USP) I Simpósio Internacional Geopolítica e Diplomacia (18 a 20 de abril de 2011):

quinta-feira, 10 de março de 2011

"Seminário Internacional Brasil e Argentina - Possibilidades e obstáculos no processo de integração territorial"

É com muito prazer que convidamos todos para o "Seminário
Internacional Brasil e Argentina - Possibilidades e obstáculos no
processo de integração territorial"

Dias 15 e 16 de março de 2011 (terça e quarta-feira)

das 14h00 as 20h30

Anfiteatro de História da FFLCH - USP


Simpósio de Geografia do Conhecimento e da Inovação - SIGCI - UFPE

O Grupo de Pesquisa em Inovação Tecnologia e Território - GRITT - UFPE, informa que nos dias 16 a 17 de junho de 2011 estará sendo realizado o Simpósio de Geografia do Conhecimento e da Inovação - SIGCI.
O evento será realizado na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife e estará recebendo trabalhos até o dia 15/04/2011.
Confira os eixos temáticos e a programação do evento no site:
http://www.sigci-gritt.com.br

segunda-feira, 7 de março de 2011

"No Brasil, Albert Einstein nunca seria pesquisador 1A, porque escreveu um número muito pequeno de trabalhos"

http://www.cartacapital.com.br/politica/nicolelis-e-a-comissao-da-ciencia-brasileira-estrategias-para-o-futuro

Nicolelis e a Comissão da Ciência Brasileira: Estratégias para o futuro

Viomundo 6 de março de 2011 às 12:37h
Por Conceição Lemes
Ao pensar o futuro da ciência no Brasil, boa parte dos pesquisadores brasileiros volta os olhos, automaticamente, sem pestanejar, para Estados Unidos, Europa e Ásia. Miguel Nicolelis, um dos mais respeitados neurocientistas do mundo, mira em outro alvo.
Professor e pesquisador na Universidade Duke, Nicolelis é apaixonado pelo Brasil e nosso povo. Membro das academias Brasileira, Francesa e do Vaticano de Ciências e ganhador de 38 prêmios internacionais, entre os quais dois dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, ele vive na “ponte aérea” Durham, Carolina do Norte – Macaíba, Rio Grande do Norte, onde implantou o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lilly Safra (IINN-ELS).
É uma infatigável usina de propostas inovadoras, que funciona a mil por hora.
Tanto que, em 23 de novembro de 2010, divulgou aqui, em primeira mão, o Manifesto da Ciência Tropical: Uso democrático da ciência para transformação social e econômica do Brasil.
Agora, três meses depois, se lança a mais este desafio: a Comissão do Futuro da Ciência Brasileira, anunciada nesta quinta-feira, 3 de março, em meio a uma porção de crianças do bairro Cidade Esperança, periferia de Natal, numa escola de educação científica para alunos do IINN-ELS. Escola que nasceu justamente com a proposta de descentralizar a produção da ciência brasileira.
“O objetivo é fazer um diagnóstico profundo estado atual da ciência brasileira, recomendar soluções para seus problemas e propor um plano estratégico para os próximos 10 anos”, afirma Nicolelis, convidado pelo ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Aloizio Mercadante, para criar a comissão e presidi-la. “Esperamos que a ciência brasileira dê um salto qualitativo que lhe possibilite ser protagonista no cenário científico mundial e possa contribuir com a sociedade.”
“A comissão será independente, e os seus membros trabalharão voluntariamente”, frisa. “A escolha dos membros foi feita exclusivamente por mim.”
A Comissão do Futuro da Ciência Brasileira será composta por:
Presidente: Miguel A. L. Nicolelis, Duke University e ELS-IINN
Membros efetivos
- Alan Rudolph, Biólogo, International Neuroscience Foundation, EUA
- Alexander Triebnigg, Médico, Presidente da Novartis, Brasil
- Conceição Lemes, Jornalista, Brasil
- Débora Calheiros, Pesquisadora, EMBRAPA, Brasil
- Jon H. Kaas, Neurocientista, Vanderbilt University, US National Academy of Science, EUA
- Luiz A. Baccalá, Engenheiro, Escola Politécnica, USP, Brasil
- Luiz Gonzaga Belluzzo, Economista, Professor Emérito UNICAMP, Brasil
- Mariano Sigman, Neurocientista, Universidade de Buenos Aires, Argentina
- Marilena Chauí, Filósofa e Professora, USP, Brasil
- Mariluce Moura, Jornalista, FAPESP, Brasil
- Mauro Copelli, Físico, UFPE, Brasil
- Patrick Aebischer, Neurocientista, Presidente da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça
- Ricardo Abramovay, Cientista Político, FEA-USP, Brasil
- Robert Bishop, Cientista Computacional, ex-CEO da Silicon Graphics, EUA
- Ronald Cicurel, Matemático e Filósofo, Suíça
- Selma Jeronimo, Médica-pesquisadora, UFRN, Brasil
- Stevens Rehens, Biólogo, UFRJ, Brasil
- Thereza Brino, Educadora em Tecnologia da Informação, Brasil
- Victor Nussenzweig, Médico, New York University, Brasil/EUA
- William Feiereisen, Cientista Computacional, Intel, EUA
Por ser uma ação realmente fundamental, pedimos ao professor Miguel Nicolelis mais detalhes.
Viomundo – De quem foi a ideia da comissão?
Miguel Nicolelis – Do próprio ministro. Comissões internacionais são um mecanismo muito usado fora do Brasil. Aqui, vamos utilizá-la pela primeira vez para avaliar o estado atual da ciência brasileira, seus processos, mecanismos de fomento, estrutura dos institutos e órgãos de produção científica. O objetivo é fazer um profundo diagnóstico da situação, recomendar soluções e propor um plano estratégico para os próximos dez anos.
Viomundo – Quais os resultados lá fora?
Miguel Nicolelis ­– A experiência é sempre muito boa, pois são comissões independentes. Comissões de cientistas já foram utilizadas para avaliar o desastre da Challenger, outros grandes eventos, programas nacionais de ciência. Nesse sentido, é importante ressaltar que tive total liberdade de convidar tanto nomes nacionais quanto estrangeiros de uma grande gama de áreas.
Viomundo – De pronto, que problemas o senhor destacaria?
Miguel Nicolelis ­– De vários níveis. Desde as dificuldades dos processos para financiamento, os obstáculos para o jovem cientista entrar no sistema, importação de suprimentos e equipamentos até a forma como é feito o ranking dos cientistas no Brasil – uma situação esdrúxula, única no mundo.
No Brasil, há também dissociação do processo científico da sociedade. A ciência brasileira penetra muito pouco no dia a dia da população. São aspectos sociais que teremos de avaliar. Qual a missão da ciência no Brasil? Como incentivar o jovem pesquisador? Como estimular a educação cientifica na vida brasileira desde a infância? O que fazer para incentivar uma ciência que contribua para o desenvolvimento econômico e social do país?
Viomundo ­– O senhor diz que o ranking dos cientistas no Brasil é feito de uma forma esdrúxula. Por quê?
Miguel Nicolelis ­– Aqui, a ênfase é na produção numérica. Ou seja, na quantidade e não na qualidade. Em países desenvolvidos, por exemplo, nos Estados unidos, isso não existe.
Viomundo – Quais as consequências do nosso tipo de ranking?
Miguel Nicolelis ­– Esse ranking decide, por exemplo, quem vai participar dos comitês de decisão, dos órgãos de consultoria do CNPq.
Ele gera um círculo vicioso. De tal sorte que é muito difícil virar um pesquisador 1A. E, aí, o problema. Só pesquisadores 1A decidem para onde vai o dinheiro. Só os pesquisadores 1A podem ser diretores dos Institutos Nacionais de Ciência. Consequentemente, um jovem brilhante, que poderia contribuir muito para o desenvolvimento da ciência, fica alijado do processo.
Viomundo – Por favor, traduza para os leitores o que é o pesquisador 1A.
Miguel Nicolelis ­– Teoricamente eles seriam os pesquisadores mais experimentados, a elite da ciência brasileira. Só que, na realidade, isso não é necessariamente correto, porque os critérios para alguém chegar a pesquisador 1A são quantitativos número de trabalhos, de alunos orientados.
Na realidade, não há uma correlação direta entre excelência científica e o fato de ser pesquisador 1A. Muito pelo contrário. Criou-se no Brasil uma indústria de publicar sem levar em consideração a qualidade do que está sendo publicado.
O número de trabalhos, de orientandos, etc., decide a situação. Assim, pode-se ter um jovem pesquisador brilhante, com poucos orientandos, mas que publica um trabalho de grande peso na ciência mundial. Só que esse menino não pode ter os benefícios que o cientista 1A tem.
Viomundo – Essa é uma questão crucial?
Miguel Nicolelis ­– É uma questão-chave, porque é uma hierarquia que não traz beneficio algum. No Brasil, Albert Einstein nunca seria pesquisador 1A, porque escreveu um número muito pequeno de trabalhos. Só que os poucos trabalhos dele foram geniais e revolucionaram o mundo.
Assim como Einstein, outros grandes cientistas mundiais não chegariam a pesquisador 1A. E isso não existe nos Estados Unidos, na Alemanha.
Viomundo ­– É invenção brasileira?
Miguel Nicolelis ­– Acho que sim, mas não tenho certeza. A minha sensação é a de que foi uma forma de reinstituir o sistema de cátedras que foram abolidas. É uma hipótese. O fato é que criou uma elite, que determina coisas muito importantes, inclusive quem vai receber financiamento para pesquisas, que acaba prejudicando os jovens cientistas.
Ao mesmo tempo, existem gastos muito absurdos. A revisão de projetos científicos, por exemplo, custam uma fortuna no Brasil. Os pesquisadores vão para Brasília, ficam dez dias revisando um projeto! Enquanto nos EUA, onde eu participo desses comitês, gastamos um dia para revisar, no máximo, dois. E hoje em dia a maioria é feita pela internet. Assim, você economiza dinheiro para financiar pesquisas.
Viomundo – E os mecanismos de incentivo ao jovem cientista?
Miguel Nicolelis ­– São muito poucos. O Brasil não investe nos jovens, privilegia os cientistas mais estabelecidos, aqueles que estão há décadas na carreira. Enquanto no restante do mundo o incentivo é para o cientista que está começando a carreira, pois o futuro está nos jovens.
No Brasil, existe uma renovação muito pequena das lideranças científicas. Existe uma casta. Esse é um debate muito interessante, que vai poder ser feito numa comissão como a nossa.
Viomundo ­– Como vai atuar a comissão?
Miguel Nicolelis ­– O grupo brasileiro vai se reunir quatro vezes por ano, para debater as grandes questões. E duas vezes por ano essas reuniões vão ter a participação dos estrangeiros. Teremos, portanto, seis reuniões no primeiro ano. Nós vamos produzir um documento com diagnósticos e sugestões que possam guiar o desenvolvimento de políticas públicas de ciência no Brasil pela primeira vez. O tempo de atuação da comissão ainda não está definido. Mas, inicialmente, será por um ano.
Viomundo ­– A comissão vai ouvir os cientistas brasileiros?
Miguel Nicolelis ­– A nossa intenção é ouvir todos os segmentos da sociedade brasileira ligados à ciência: entidades científicas, todas as entidades de classe, estudantes de graduação, pós-graduação, doutores e cientistas.
Vamos ouvir também a sociedade em geral. Para isso, vamos usar as redes sociais, para que as pessoas comuns participem dos trabalhos da comissão, mantendo sugestões, perguntas. Vamos ter um site, Twitter, Facebook, enfim todas as ferramentas da internet que permitem a interlocução mais ampla.
Nós estamos inovando também com a presença na comissão de duas jornalistas das áreas de ciência e medicina, que vão nos permitir uma interlocução com a sociedade.
Viomundo ­– Nas comissões científicas, aliás, normalmente só tem pesquisadores consagrados de ciências exatas e naturais. A Comissão do Futuro da Ciência Brasileira abriu bastante esse leque.
Miguel Nicolelis – Realmente, do lado brasileiro, a nossa comissão tentou aumentar dramaticamente a presença de cientistas jovens, alguns no início da carreira, mas que já têm claro potencial de que se transformarão em líderes no futuro. Além disso, um grande número de áreas está representado na comissão: ciências exatas, naturais, ambientais, filósofos, matemáticos, economistas, educadores. Ou seja, nós procuramos aumentar o máximo possível o leque para poder oferecer um diagnóstico e uma sugestão de uma visão científica mais ligada à sociedade civil.
Viomundo – No começo da entrevista, o senhor disse que a ciência brasileira não tem interlocução com a sociedade. O que quer dizer com isso?
Miguel Nicolelis – Várias coisas. A ciência brasileira ainda não é feita por todos os segmentos da nossa sociedade. Não são todos os segmentos da sociedade brasileira que têm acesso à universidade e à carreira acadêmica. A disseminação do conhecimento científico não é homogênea nem no território nem na população. Os meios de produção do conhecimento científico também não estão distribuídos democraticamente. Evidentemente, do ponto de vista social, isso leva a uma restrição dessa representatividade.
Ao mesmo tempo, as benesses da ciência brasileira não alcançam homogeneamente todos os lugares do Brasil. Há concentração muito grande de produção científica na região Sudeste. Logo, é patente que os benefícios de investimentos federais, geração de patentes e de produtos científicos também se concentrem nesses estados. Já o restante do Brasil não se beneficia dessa produção de conhecimento de ponta.
São aspectos novos no debate da ciência brasileira, que começaram a aparecer há menos de uma década. Aliás, há alguns anos, não tenho a menor dúvida de que o anúncio da Comissão do Futuro da Ciência Brasileira seria feito na cidade de São Paulo, provavelmente na USP. Nessa medida, é muito emblemático que tenhamos feito esse anúncio cercado por crianças que estão dando o primeiro passo na educação científica numa escola do bairro Cidade Esperança, nome quase poético, na periferia de Natal

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Google lança plataforma de e-books com 3 milhões de obras gratuitas

Serviço trabalha com modelo “na nuvem”, no qual usuário não precisa fazer download das obras e pode acessá-las de qualquer dispositivo
Célio Yano

Google entra no mercado de livros digitais
O Google inaugurou nesta segunda-feira (6) sua aguardada loja virtual de livros eletrônicos, que recebeu o nome de “Google eBooks. A compra de obras, por enquanto, está disponível apenas para usuários dos Estados Unidos, e a previsão é que chegue a outros países a partir do primeiro trimestre de 2011. Títulos gratuitos, entretanto, já podem ser acessados por qualquer usuário.

Ao todo, são mais de três milhões de obras grátis disponibilizadas e “centenas de milhares” pagas. “Hoje é a primeira página de um novo capítulo em nossa missão de promover acesso aos tesouros culturais e educacionais que conhecemos como livros”, anuncia o gerente de produtos do Google Abraham Murray, em um post no blog oficial da companhia.

O modelo adotado pelo se diferencia do praticado por concorrentes como a Amazon, que libera o download dos e-books após a compra. Na loja virtual da gigante de buscas, o usuário escolhe o livro e o adiciona em uma “estante” online própria que fica vinculada à sua conta no Google. Assim, ele pode acessar o conteúdo da obra por meio de qualquer dispositivo que tenha um navegador, como um computador, um smartphone ou um tablet.

Adicionalmente, o Google liberou ainda aplicativos próprios para Android e iOS que trabalham com os livros “na nuvem”. A plataforma ainda permite que o usuário compre livros diretamente de autoras e editoras independentes, que assinaram contratos com o Google para a disponibilização de seu acervo.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Geógrafa fala sobre a relação entre planejamento urbano e o caos gerado pelas chuvas CBN Campinas.

http://www.portalcbncampinas.com.br/noticias_interna.php?id=35678

Entrevista com Professora Maria Adélia de Souza - Portal da Rádio CBN Campinas com notícias sobre a cidade de Campinas, Região Metropolitana de Campinas e interior de São Paulo.